quarta-feira, março 31, 2010
Resultado acachapante para a Chapa 2
Chapa 1 - 285
Chapa 2 - 427
Chapa 3 - 137
Votos Brancos - 6
Total de votantes: 855 votos.
Parabéns aos vencedores e meus cumprimentos ao derrotados. Todos, de alto nível.
Chapa 2 vence as eleições da ASCADE
Um comentário: eleições limpas, de alto nível e sem baixarias. Dignas de uma dos melhores clubes do Brasil.
A transparência é fundamental para qualquer pretensão de poder
A Chapa 2 -- Atitude --, provou isso com o avanço da apuração dos votos.
Partindo de uma organização exemplar, nomes experientes e um grupo apaixonado pela ASCADE; adquiriu rapidamente a simpatia dos associados com propostas que agradaram em cheio aos que pagam suas mensalidades em dia --e, principalmente, prestigiam o Clube em suas horas de lazer.
Sem embromation, como se diz hoje dia para qualificar o velho e manjado proselitismo político, os candidatos, agora, quase sacramentados como grande vencedores de uma leição durríssima; ensinaram aos concorrentes que propostas têm que agradar, antes de tudo, ao aleitorado.
Outra ótima novidade foi a grande sacada de fechar questão na montagem da direção da Diretoria, lançando como presidente uma mulher -- a nossa querida Fátima Mosqueira.
Foram quatro Eixos principais a serem trabalhados com insistência e boa Comunicação, quer visual, quer no corpo-a-corpo, das propostas:
1- Construções;
2- Esportes;
3- Institucional e
4- Social.
Descato, que pela primeira vez numa campanha para a ASCADE, uma chapa concorrente preocupou-se em valorizar os associados que não pertencem ao quadro dos funcionários efetivos da Câmara dos Deputados.
Penso que, foi fundamental o convecimento desse eleitorado, históricamente desprezado por motivos que ninguém sabe, visto que pagam os mesmíssimos valores de mensalidade e outras despesas, igualmente como os chamados "primos ricos". Pelo menos assim é o que eles se acham. Ou não?
As urnas falarão mais alto, daqui a pouquinho, quando o resultado oficial for divulgado.
Eleição só se ganha no dia. Mas, nem tanto!
A Chapa 1, da situação, acreditou que os tempos permanecem como um quadro parado no tempo e no espaço. A segunda administração foi estática e sem qualquer benefício para os associados. Pelo contrário, o que se viu nesse período foi um brutal aumento dos preços do restaurante; a injustificada paralização das obras da Sede Náutica e o antipático repasse aos associados do pagamento das obrigações trabalhistas do 13.o salário dos empregados do Clube que, diz-se, tem uma folha inchada e desestimulada.
O resultado pode-se conferir após meia hora de apuração, em que os números, falam por si só. Segundo fonte do blog que acompanha em tempo real a apuração, a vantagem está 3 por 1 a favor da Chapa 2 --mais conhecida como Atitude.
Vamos aguardar o desenrolar dos acontecimentos. l
domingo, março 07, 2010
Corretor dá prejuízo milionário em investidores de Brasília
Vicente Nunes
MERCADO FINANCEIRO
CVM e BM&F Bovespa investigam denúncias de investidores de Brasília contra o agente autônomo Gustavo Lima e a Corretora Fator
O mercado acionário de Brasília está em polvorosa. Um grupo de investidores encaminhou denúncias à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e à BM&F Bovespa alegando ter arcado com prejuízos de pelo menos R$ 30 milhões em um golpe. Nos relatos, alguns desses investidores afirmam que perderam tudo o que tinham aplicado em ações e ainda estão devendo até R$ 1 milhão em operações de altíssimo risco fechadas nos mercados a termo e de opções, contratos derivativos recomendados apenas a profissionais altamente qualificados.
Pelo que consta nos processos abertos pela CVM para investigar possíveis irregularidades, os investidores — dois deles, funcionários do Banco Central — acusam o agente autônomo Gustavo Lima Júnior, sócio da Lima Júnior Investimentos, de ter fechado, sem autorização deles, operações a termo e de opções, nas quais se combinam preços de determinadas ações em uma data específica — valores que, se não forem alcançados, podem levar a enormes prejuízos. Os negócios foram realizados por meio da Corretora Fator, da qual Lima Júnior é representante no Distrito Federal.
De um total de 10 investidores que se dizem lesados pelo agente autônomo e pela Corretora Fator, três descreveram com detalhes ao Correio como perderam quase tudo o que tinham aplicado no mercado acionário. Ao longo de 2007, eles teriam sido convencidos por Lima Júnior a aproveitarem o bom momento da bolsa de valores e a operar por meio da Fator. Por lei, no entanto, Lima Júnior não poderia gerir a carteira de investimentos dessas pessoas. Ou seja, decidir por elas o que comprar e o que vender na bolsa. Como agente autônomo, caberia a ele apenas receber as ordens de seus clientes e repassá-las à corretora que representava. Indicar negócios caracterizaria conflito de interesse, pois sobre cada operação ele receberia um taxa de corretagem variando, normalmente, entre 0,5% e 1%.
Extratos fraudados
Nos processos que correm na CVM, os investidores asseguram que Lima Júnior não só decidia o que comprar e o que vender, como os estimulava as operações com derivativos. Com o estouro da crise mundial, em setembro de 2008, as perdas começaram a aparecer. Mas, quando indagado pelos investidores, o agente autônomo dizia que tudo ficaria bem. “Ao mesmo tempo, ele nos obrigava a fazer aportes adicionais de recursos, muitas vezes em valores superiores a R$ 100 mil”, conta um dos três investidores ouvidos pelo Correio sob a condição de se manter no anonimato.
Os investidores ressaltam ainda que, em várias ocasiões, Lima Júnior teria lhes apresentado extratos fraudados de suas aplicações, mostrando ganhos que nunca existiram. Sobre esses rendimentos ele cobrava uma taxa de comissão (performance) de 10%. “Tenho, inclusive, cópias de cheques que comprovam esses pagamentos”, afirma um segundo denunciante. “Ou seja, ele ganhava duas vezes: com as corretagens pagas pela Fator e com as taxas de comissão”, complementa o terceiro investidor.
Na avaliação dos investidores, a “irresponsabilidade e a má-fé” com que Lima Neto agia tinham por objetivo gerar o maior volume possível de corretagem e de comissões para que ele pudesse pagar um empréstimo de quase R$ 3 milhões que havia tomado do Banco Fator, controlador da corretora do mesmo nome. Também, segundo eles, seria esse o motivo de os dirigentes da corretora terem feito “vista grossa” para as irregularidades cometidas pelo agente autônomo.
Domingo, 7 de março de 2010 | ECONOMIA 16 | ||||
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Domingo, 7 de março de 2010 | ECONOMIA 16 | ||||
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