domingo, abril 01, 2007

Corram!!! O Piloto sumiu.

Sábado, Março 31, 2007

By Hynkel


Comunidade do Blog no Orkut:

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=10370738

--------

A diferença entre um país com governo e um país sem governo

No Brasil:

Na véspera do 43º aniversário do golpe militar de 1964, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode ter contornado um apagão aéreo e dado início a um curto-circuito institucional. Depois de seis meses de desordem, sem que o governo tivesse produzido ao menos um diagnóstico da crise, Lula cedeu à chantagem dos controladores, aceitando todas as suas reivindicações, quebrou a disciplina na Aeronáutica e levou a sindicalização para o seio das Forças Armadas, uma das causas daquele movimento de que se fala na primeira linha. É claro que não há risco de golpe militar. O risco, a partir de agora, é o da bagunça permanente. A rapaziada viu que é fácil.

- Os controladores querem uma gratificação imediata. Lula disse "sim";
- Os controladores querem um plano de carreira. Lula disse "sim";
- Os controladores querem a suspensão de toda e qualquer punição. Lula disse "sim";
- Os controladores querem o cancelamento da transferência de colegas. Lula disse "sim";
- Os controladores querem o que chamam de interlocução permanente. Lula disse "sim":
- Os controladores querem a progressiva desmilitarização do tráfego aéreo. Lula disse "sim".

Nos EUA:

Em agosto de 1981, os Estados Unidos também enfrentaram uma greve de controladores de vôo, convocada pelo sindicato da categoria e que teve a adesão de cerca de 13 mil empregados.

Os controladores reivindicavam melhorias salariais e das condições de trabalho, marcadas por conflitos entre a categoria e a FFA (equivalente à Anac). Os controladores também pleiteavam a redução da jornada de trabalho para 32 horas semanais. A crise representou um grave problema para a população e a economia do país.

O governo, então sob gestão do ex-presidente Ronald Reagan, reagiu imediatamente, declarando a paralisação ilegal, por representar uma ameaça à segurança nacional. Reagan deu um ultimato aos grevistas e um prazo de 48 horas para que retornassem ao trabalho. Na verdade, o governo já havia se preparado para a greve e o prazo de 48 horas serviu para que a Casa Branca substituísse os controladores por outros profissionais que haviam sido treinados secretamente.

Vencido o prazo e sem acordo, Reagan demitiu 11.359 grevistas e proibiu sua readmissão no serviço público. A greve representou a maior derrota sindical dos EUA em 60 anos.

É isso...

TCU vê problema em 35% das notas fiscais da Presidência

Mais de uma a cada três notas fiscais apresentadas para justificar gastos com cartões de pagamento do gabinete da Presidência da República contêm irregularidades, concluiu auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União).

Foram detectados problemas em 226 das 648 notas analisadas, após rastreamento do equivalente a menos de 3% das notas de comprovação de despesas feitas até julho de 2005.
Os cartões tiveram o uso ampliado no governo Lula. Neste ano, as despesas já ultrapassam R$ 3,4 milhões, registra o Siafi (sistema de acompanhamento de gastos federais). O TCU já havia criticado o uso exagerado dos cartões, que tiravam transparência dos gastos.

No aprofundamento da investigação anterior, o tribunal encontrou, por exemplo, saque de R$ 800 em dinheiro comprovado com nota fiscal preenchida em data posterior ao fechamento de empresa de editoração eletrônica no Distrito Federal, emissora do documento.

Há também caso de locação de seis veículos executivos sem motorista, de uma empresa de Santana do Parnaíba (SP), que custou aos cofres públicos R$ 10.287,27, mas foi informada ao fisco com preço foi de R$ 108,78. Em outro exemplo, a nota fiscal emitida por uma padaria em Brasília, de R$ 9,44, foi adulterada para comprovar gasto de R$ 99,44.

O relatório levado ao plenário depois de mais de um ano de investigação só menciona um caso comprovado de pagamento por serviço não-prestado.

Diz respeito à hospedagem de membros da comitiva que acompanhou o presidente Lula em viagem a Sertãozinho e Ribeirão Preto, em São Paulo, em maio de 2003. O TCU cobra devolução de R$ 1.250 aos cofres públicos em prazo de 60 dias.

Os auditores alegaram que não puderam chegar a uma conclusão sobre a eventual responsabilidade dos portadores de cartões da Presidência na comprovação de despesas com documentos fiscais irregulares.

Como a maioria dos gastos refere-se a pagamento de serviços ou compra de material de consumo, eles tiveram dificuldade de aferir se as despesas comprovadas de fato existiram. O TCU reclama não ter acesso à quebra dos sigilos bancários, fiscal e telefônico de fornecedores e agentes e pede aprofundamento das investigações no Ministério Público e Receita.

Fonte: Folha de São Paulo Editoria Brasil 30/03/2007